Muitas são as notícias de animais deixados dentro de carros sob sol e calor intensos, e muitos são os avisos para que isso não aconteça. Contudo, ainda assim, algumas pessoas continuam a cometer o mesmo erro!

Recentemente, a polícia de North Yorkshire, uma cidade inglesa, acabou por partir o vidro de um carro para poder retirar dois cachorros que foram deixados mais de meia hora fechados dentro de um carro sob um calor abrasador.

A situação foi partilhada no perfil do Twitter da força policial como uma forma de chamar a atenção das pessoas para este perigo:

Assim que libertaram os animais, contactaram de imediato um centro de resgate de animais – RSPCA – que fez questão de agradecer a sua atitude rápida perante o sofrimento dos animais, que já se encontravam com dificuldades em respirar.
De acordo com uma entrevista que deram posteriormente, quando chegaram ao local os dois cachorros – dois labradores – já se encontravam fora do veículo.”Os cães foram levados para o veterinário para tratamento de exaustão por calor e agora permanecem em cuidados de RSPCA. Uma investigação foi iniciada, por isso não podemos comentar mais nada neste momento.”, disse um porta-voz do centro.

O centro fez também um artigo sobre como proceder em caso de nos depararmos com uma situação destas, aconselhando a:

  • Mover o animal para uma área com sombra / mais fresca.
  • Molhar imediatamente o cachorro com água fria (não gelada), para evitar o choque. Se possível, também se pode usar toalhas molhadas ou colocá-lo na brisa de um ventilador.
  • Deixar o cachorro beber pequenas quantidades de água fria.
  • Continuar a molhar o animal com água fria até que a sua respiração comece a estabilizar, mas não ao ponto de começar a tremer.
  • Estando o animal mais fresco, levá-lo ao veterinário mais próximo com urgência.

A polícia ainda fez outra publicação no Twitter alertando para a importância de, sempre que alguém vir um cachorro num carro e sentir a necessidade de o libertar, “certificar-se de justificar as suas ações”, fotografando a situação antes de partir algum vidro. Desta forma, nunca poderá ser criticado ou processado se puder provar que estava a agir em defesa do animal.