Não vivas a dar explicações sobre tudo o que tu fazes: é uma fonte de stress desnecessário. Não há necessidade de justificar a maneira como tu és para aqueles que já te julgam apenas por seres diferente deles. Quem te ama, respeita-te.

Algo que caracteriza a sociedade de hoje é que existem normas para tudo, desde a aparência física, o que se considera “biologicamente” normal, como se casar, ter filhos, etc. A pressão social e até mesmo familiar, muitas vezes obriga-nos a ter que dar explicações para tudo o que fazemos (ou optamos por não fazer).

Pratica a liberdade pessoal e a arte da assertividade. Deixa de dar explicações sobre tudo o que tu fazes: quem te ama não precisa delas e quem não te respeita nunca as entenderá.

Algo importante que deveríamos começar a fazer hoje mesmo é refletir sobre o número de vezes que nos justificamos aos outros. Justificar-se em excesso é cair em inconsistências e em sofrimento desnecessários. Tu és o teu próprio juiz e tens o direito a dizer: “não, eu não te vou dar explicações porque isso não te diz respeito.”

Dar explicações: uma fonte de stress

Um erro comum no qual tendemos a cair é nos condicionarmos com a stressante necessidade de planearmos as nossas vidas buscando o prazer dos outros.

O medo do “que as pessoas vão dizer” ainda está presente hoje.

Aplica na tua vida a seguinte regra: faz as coisas em vez de falares sobre elas, porque quando as coisas são feitas, falam por si e não precisam de explicação.

O nosso direito a sermos assertivos

De acordo com um estudo realizado na Universidade de Ohio (EUA) e publicado na revista “Behavior modification”, o simples facto de desenvolvermos e implementarmos na nossa vida estratégias assertivas, melhora a nossa saúde e a qualidade das nossas relações sociais.

Nós todos temos direito a sermos assertivos, isto é, podemos e devemos ter as nossas próprias opiniões e crenças, com direito a avaliarmos os nossos sentimentos e comportamentos, e aceitá-los como válidos independentemente da opinião de outros.

Aprender a ser assertivo: nem sempre é útil dar explicações

Agora… como internalizar e aplicar esses pilares na nossa realidade mais próxima? Toma nota destas coisas:

Tu tens o direito de dar ou não dar explicações: somos os verdadeiros responsáveis por aquilo que fazemos, sentimos ou escolhemos. Se os outros nos amam e respeitam, não precisam das nossas explicações.

Estabelece limites diplomaticamente: quando uma pessoa que te é próxima insiste que tu dês uma explicação sobre algo que não diz respeito a ela, coloca limites com cortesia e usa sempre frases curtas: “É a minha decisão”, “porque eu gosto”, “porque estou feliz com a minha vida”.

Assume que, por vezes, explicações são inúteis: é algo que temos de aceitar porque existem aqueles que entendem o que querem, e muitas vezes a demanda de uma explicação já é uma crítica ou uma forma de humilhar. Aprende a ignorar as críticas vazias e não te stresses. Evita o sofrimento desnecessário.

Antes de dares uma explicação, pensa se o que tu vais dizer vai ajudar a melhorar alguma coisa, resolver ou prevenir um aspecto em particular. Se não, não te preocupes, sorri e permanece em silêncio.

Por: A Mente é Maravilhosa