A história da irmã Hérika é uma história cheia de amor. Sorrisos, amor e felicidade estão acima de preconceitos. Ele tem 24 anos e está há muito tempo na Igreja Católica, na cidade de São Paulo (Brasil). Assim como o Papa Francisco fez algumas semanas atrás, quando defendeu a união do mesmo sexo, ela também defende os direitos deles.

“O amor de Deus é respeito. As portas da igreja devem estar abertas a todos, e não a poucos”, destaca a freira, que frequenta bares dedicados a lésbicas e que também tem um irmão gay. Conheça a comunidade LGBT + de perto, então tente aproximar as duas posições e professar felicidade.

inspiringlife.pt - “O amor de Deus é respeito”, explica freira que visita bares gays e tem um irmão gay

Sua história com a religião católica começou quando eram apenas crianças, junto com seu irmão dois anos mais novo.

“Mas minha mãe nunca foi uma grande igreja, tanto que fui batizada quando tinha 7 anos. Comecei a dançar quadrilha aos 8 anos, isso faz parte da nossa tradição no Pará. Aos 11 anos, meu melhor amigo, que é gay, me convidou para assistir a uma reunião de jovens da igreja. Fui e comecei a gostar, comecei a ir a muitos, sozinha”.

–Comenta a irmã ao meio Universa–

Apesar de sua abordagem inicial da igreja, foi só mais tarde que ele se aventurou no caminho de Deus.

Aos 16 anos entrou para o convento e aos 20 fez os votos. Em casa, o panorama tornou-se complexo, devido à vergonha que seu irmão sentia de se mostrar abertamente como é.

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“Fui transferido em 2017 e na verdade sempre soube que meu irmão era gay, mas comecei a notar comentários de caras no Facebook sobre o quão bonito ele era. Resolvi conversar com minha mãe, com quem morava. Mãe, ele é gay e deve estar com vergonha porque sou freira. Diga a ele que eu o amo mais do que tudo, que ele é meu irmão e que o apoiamos”.

–Comentários Hérika–

Sempre esteve com a comunidade LGBT, frequentando bares (como na foto) e compartilhando como poucos religiosos fariam. Ela está defendendo os direitos da comunidade, de seus amigos e familiares.

Seus olhos se arregalaram quando percebeu o sofrimento de seu irmão, que muitas vezes era chamado de “bicha, gay, bicho”. Assim nasceu sua empatia.

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Ele comenta que muitas vezes teve que atender pessoas decepcionadas, por causa do tratamento que receberam como homossexuais, principalmente do mundo cristão.

“Recorri à palavra de Deus e à passagem ‘Ame o seu próximo como a si mesmo Deus é amor. Eu quero ser aquele rosto amoroso de Deus. A recepção e as portas da igreja devem estar abertas a todos, e não a alguns selecionados”.

–Disse a jovem irmã-

O amor sempre foi e sempre será a coisa mais importante.