Encontrei um texto que tinha escrito à uns 3 anos quando te conheci e se desenvolveu algo dentro de mim. Depois de tudo que aconteceu e já te ter ultrapassado li, falava da tua magia, do quanto gostava de ti, da vontade que tinha de te conhecer melhor.

Terminei-o dizendo que eras o rapaz mais especial que tinha conhecido e que mais se aplicava a mim..

“(…) deste esperanças fortalecendo-o e depois abandonaste-o como lixo mas lixo é o que tu te transpareceste.”

E imediatamente abaixo respondi aquele texto, 3 anos depois, e disse: e o que mais me magoou e desiludiu. Dava-te o mundo e tu tiraste-me a vontade de permanecer nele. És um ingrato, não mereceste nem 1% do amor que eu sentia por ti, tão forte e puro. Nem sabias que ganhaste a melhor coisa da vida: o amor sincero de alguém sem nem sequer teres feito nada, apenas existindo e além de o negares, deste esperanças fortalecendo-o e depois abandonaste-o como lixo mas lixo é o que tu te transpareceste.

Humilhaste quem mais te amava, sem interesses, sem pressões, dei-te todo o espaço e tempo, nunca pressionei e estive sempre lá quando me usaste e me mandaste embora. Entreguei me como nunca me entregaria a qualquer um nas circunstâncias e custou a curar, se custou. Mas agora só quero que alguém me ame como eu te amei e que alguém te humilhe como me humilhaste.

“Nunca desistam é de vocês próprios e da vossa felicidade.”

Também desejo que as pessoas nunca se prendam a falta de reciprocidade contínua e que independentemente do que aconteça sigam as suas vidas. O amor estará onde menos esperas, guarda o passado, transforma-o em experiência e num futuro saberás distinguir o que é bom para ti próprio e o que não é. Nunca desistam é de vocês próprios e da vossa felicidade.