Jim Carrey é um actor bastante conhecido não só pelos seus papéis maioritariamente cómicos como pelo seu enorme senso de humor, tendo sido já mesmo considerado. verdadeiro “Rei do Humor”. É por isso mesmo que o mundo ficou em choque ao saber que este sofria de depressão quando decidiu falar pela primeira vez da sua doença numa entrevista à CBS News em 2004.

Na altura revelou que a doença tinha fases mais amenas e outras difíceis, tendo mesmo dito “Há picos e vales, mas eles são sempre cavados e suavizados para que sintas um permanente desespero e fiques sem respostas, mesmo que vivas bem”.

“Ela não fica mais tempo suficiente para me deixar imerso e afogar-me.””

Anos depois voltou a falar sobre o assunto numa entrevista ao site britânico I News onde confessou que “às vezes, é feliz”. Contudo, também revelou que, apesar de tudo, já tinha conseguido aprender a lidar com a doença e a enfrentá-la. “Neste momento, eu não tenho depressão. Não há uma experiência de depressão. Eu tive isso durante anos, mas, agora, quando a chuva vem, chove, mas passa. Ela não fica mais tempo suficiente para me deixar imerso e afogar-me.”, disse ele.

A verdade é que a ideia que a maioria das pessoas têm que uma pessoa deprimida é aquela que se encontra desanimada e sem qualquer réstia de esperança de tempos melhores, não corresponde ao que se passa na realidade, sendo que a depressão difere da simples tristeza não pelo sentimento, mas sim pela duração dos sinais.

Segundo o psiquiatra e superintendente técnico da Associação Brasileira de Psiquiatria, Antônio Geraldo da Silva, “o problema começa quando o sentimento debilita a qualidade de vida do doente, manifestando-se durante a maior parte do dia, quase diariamente, por um período de duas semanas, no mínimo.”

Contudo, nem sempre nos conseguimos aperceber de que alguém está com depressão, sendo Jim Carrey um bom exemplo disso mesmo, já que ele continuou a trabalhar e a mostrar o seu lado mais divertido, mesmo sofrendo de depressão.

“Basta tomar o primeiro passo – procurar ajuda!”

Ainda assim, é também a prova de que com o tratamento adequado e um bom acompanhamento, é possível superar a doença e recuperar a qualidade de vida. Basta tomar o primeiro passo – procurar ajuda!