Hoje é o dia em que te digo adeus, juro! Juro que não volto. Juro que não torno a mandar mensagens feita louca. Juro que não volto a ligar às tantas da manhã a dizer que tenho saudades nossas. Juro que não mais vais ter necessidade de me mentir só para me agradar. Juro que hoje é o dia em que te digo adeus!

Vai custar, eu sei! Podes até dizer que não vou conseguir e que aguardas por mais um telefonema tardio. Podes até apostar comigo. Eu vou fazer de tudo para ganhar, juro!

Sou daquelas que hoje decide uma coisa e amanhã faz o contrário. Mas, quem nunca!?

Desculpa se acho difícil esquecer que algum dia te tive. Desculpa se me é fácil gostar das pessoas… E desculpa se cresci com a sensação de que só ficava completa com alguém do meu lado. Ah, mas hoje eu não sou mais assim! Desculpa, mas não sou!

Hoje tenho a certeza que é dia de te dizer adeus. E tenho a certeza que amanhã ainda vou pensar do mesmo jeito. Não vou mais querer saber dos teus dias, das tuas noites e dos teus sonhos comigo. Vou preferir saber das minhas loucuras, dos meus devaneios literários e dos meus cafés. Vou preferir saber mais de mim do que de ti. E hoje é o dia. E amanhã também, juro!

Vai devagar. Lentamente, muito lentamente. Tudo demora o seu tempo… Só assim é que realmente deitamos para trás das costas tudo o que nada nos acrescenta. Dia após dia. Manhã após manhã. Madrugada após madrugada.

Vai devagar. E vai doer. E vai deixar mossa.

Mas, depois, vai saber bem. Vai saber a liberdade. Vai ser bom. E vou olhar para trás com um sorriso nos lábios. E vou-me perguntar como é que alguma vez gostei de um idiota como tu. E vou rir, muito!

Não é surreal? Tantas lágrimas, tantos porquês, tantos “E se…”, tantas histórias idealizadas…

Oh, deixemo-nos de merdas! Não é fácil! Dói. Dói muito.

“O que não nos mata, torna-nos mais fortes!”

E se ser forte é pôr um sorriso no rosto e seguir caminho, então, eu serei forte!

Hoje é o dia em que te digo adeus, juro!