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Finais doem, mas recomeços curam

Lembro-me que a primeira vez em que terminei um relacionamento, chorei como se não houvesse amanhã. Pensava que jamais encontraria alguém melhor, achava que nunca seria capaz de amar de novo e que o amor, na verdade, era algo que só existia para me fazer sofrer.

Um tempo depois, eu me apaixonei novamente, vivi um relacionamento que trouxe um novo significado sobre o que era o amor para mim. Não era mais o mesmo sentimento que eu presenciei na primeira vez, sabe?

E então, eu pude perceber o quão imaturo, carente e raso foi o primeiro relacionamento. Até que o segundo tomou um outro rumo, tornou uma relação abusiva. O amor virou algo frio, sem gosto, e áspero.

Tive que acabar, e não foi fácil.

Lembro-me de que na segunda vez em que acabei um relacionamento, ainda amava muito a pessoa, mas precisei partir porque: ou eu ficava e me acostumava com a migalha que recebia, ou enxergava o tamanho que eu tinha e partia de uma vez.

Aprendi que, às vezes, para o nosso próprio bem, a gente precisa partir da vida de algumas pessoas.

Eu sei como é a dor de saltar de alguém sem paraquedas, mas posso garantir que a queda desperta a gente. Faz a gente voltar para a realidade, sabe?

Desde então, não permaneço nem por um segundo em relações que não me cabem, em braços que não me acolhem.

Não fico por ninguém nesse mundo em qualquer lugar que não some, porque ressignifiquei o amor. E para mim, ele passa longe da insistência, da dor, do descaso. Não aceito nada menos do que sei que mereço, e sei exatamente o que não preciso.

Costumo dizer que finais doem, mas recomeços curam.

Não que a gente tenha que se acostumar com o fim, mas é que a gente precisa reconhecer que ele existe, e que, às vezes, não haverá escolhas fáceis, precisaremos escolher entre acabar algo ou insistir até o ponto de nos perdemos de nós mesmos. E eu aprendi que em qualquer hipótese, por mais que eu ame, por mais que doa partir, melhor ir que pagar o preço de me perder.

Porque se eu não valorizo o amor que carrego no peito, quem é que vai valorizar?

Por: Iandê Albuquerque

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