Madalena Gordiano foi escrava durante 38 anos da família Rigueria. Coisas como dar um passeio no parque ou assistir televisão eram desconhecidas para ela. Hoje ela finalmente respira liberdade e busca justiça e reparação depois de todo o tempo que perdeu sendo maltratada naquela casa.
Há poucos dias contamos a impressionante história de Madalena Gordiano, uma mulher que foi tomada como escrava aos 8 anos e apenas algumas semanas atrás, após 38 anos, conseguiu sua liberdade graças a uma investigação sobre a família que havia ela nas piores condições. Hoje, finalmente sabemos que a justiça foi feita e os culpados terão que pagar a ele 14 anos inteiros de salário.
Gordiano trabalhava de sol a sol, nunca tirava férias e não sabia o que era passear no parque. Sua única realidade era a casa em que estava trancada, localizada em um setor nobre do Brasil. Conhecidos os fatos, a família Rigueira foi processada, mas acabou chegando a um acordo extrajudicial com a vítima.
Madalena Gordiano concordou com seu captor, Dalton César Milagres Rigueira, em pagar 14 anos de salário mais férias como compensação pelo tratamento escravo que lhe causaram desde criança.
Conforme acordado, o valor do trabalho mensal realizado foi estipulado em $ 1.045 reais, o equivalente a $ 192 reais. Isso se multiplicou por 14 anos de trabalho, que vão de 2006 a 2020, período em que o filho de Rigueira esteve no comando.
O cálculo inclui também o pagamento de um mês extra por ano por férias não gozadas, indenização por fins de semana trabalhados e pagamento ao Fundo Garantidor por anos de serviço. Se algum desses pagamentos não for cumprido, a família será multada em $ 5.000 reais, o que equivale a aproximadamente $ 920.
A escravidão no Brasil ainda é um problema. Apesar de abolida, sua prática generalizada ocorre em “formas contemporâneas” sob a lógica da exploração do trabalho, do trabalho infantil, da servidão por dívidas e até do tráfico de pessoas.
Somente desde 1995, mais de 55.000 pessoas foram libertadas de condições análogas à escravidão, nas quais não necessariamente deve haver uma proibição de liberdade, mas onde outros fatores de exploração e abuso de alguém vulnerável são atendidos.
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