Uma blogger da página “Alternative Mama” publicou um texto que está a criar alguma discórdia nas redes sociais.

Neste texto, a autora aborda indirectamente um método muito comum que os pais usam nos seus bebés quando chega a altura de estes passarem a dormir sozinhos, não concordando com o mesmo.

Este é o texto em questão:

“Querida mamã,

Eu estou confuso.

Eu estou acostumado a adormecer nos teus braços macios e quentinhos. Em todas as noites eu aninho-me ao teu lado. Perto o suficiente para ouvir as batidas do teu coração, perto o suficiente para sentir o teu doce perfume. Eu olho para o teu rosto bonito enquanto vou adormecendo calmamente, são e salvo no teu abraço amoroso. Quando eu acordo com a barriga a roncar, pés frios ou porque preciso de carinho, vens até mim rapidamente e eu adormeço logo profundamente de novo.
Mas esta semana tem sido diferente.

Todas as noites desta semana foram assim. Colocaste-me no meu berço e deste-me um beijo de boa noite, apagaste a luz e saístes. Primeiro eu fiquei confuso, imaginando aonde é que tinhas ido. Depois fiquei com medo e chamei-te. Eu chamei-te várias vezes, mamã, mas não vinhas! Eu fiquei tão triste, mamã. Eu queria-te tanto. Eu nunca tive sentimentos tão fortes antes. Aonde é que foste?Eventualmente tu voltaste! Ah, como eu fiquei feliz e aliviado quando voltaste! Eu pensei que me tivesses deixado para sempre! Eu estiquei-me para ti mas tu não me pegaste ao colo. Nem me olhaste nos olhos. Viraste-me de costas com os teus braços macios, disseste “psiu, é hora de dormir agora”, e saiste de novo.

Isso aconteceu novamente, e ainda mais vezes. Eu gritei por ti e, depois de um tempo, cada vez mais longo, tu voltavas, mas não me seguravas.

Depois de eu ter gritado por um tempo, eu tive que parar. A minha garganta doía muito. A minha cabeça estava a latejar e a minha barriguinha estava a roncar. No entanto, o meu coração era o que mais doía. Eu simplesmente não entendia por que é que não vinhas.Depois do que pareceu uma vida inteira de noites assim, eu desisti. Não vens quando eu grito e, quando finalmente vens, nem me olhas nos olhos, quem dirá segurar o meu corpinho todo a tremer e a soluçar. A gritaria dói muito para continuar por muito mais tempo.

Eu não entendo, mamã. Durante o dia, quando eu caio e bato com a cabeça, tu pegas-me e beijas-me para sarar. Se eu tenho fome, alimentas-me. Se eu gatinho até ti a pedir carinho, tu lês o meu pensamento e pegas-me, cobrindo o meu rostinho de beijos e dizendo o quão especial eu sou e o quanto tu me amas. Se eu preciso de ti, tu acodes-me rapidamente.

Mas à noite, quando está escuro e quieto e a minha luminária faz sombras estranhas na minha parede, tu desapareces. Eu entendo que estejas cansada, mas eu amo-te tanto. Eu só quero estar perto de ti, só isso.

Agora, durante a noite, eu fico quieto. Mas eu sinto a tua falta.”

O que achas? Concordas com a autora ou és da opinião que de facto esta é uma solução que custa, mas é necessária?

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