Vivemos num mundo onde muitas vezes nos decepcionamos, com pessoas que convivemos, que fazem parte do nosso dia, e principalmente que amamos incondicionalmente, exatamente por isso temos maior facilidade de nos decepcionar, porque acabamos por criar nas nossas mentes a ideia de que elas são como super-heróis, e heroínas, e ao vermos que elas também falham, isso nos dói.

Quanto à perda de pessoas, objetos, algo que realmente queremos, muitas vezes, não conseguimos simplesmente entender os motivos, e ficamos nos martirizando a pensar no porquê disso acontecer justamente com nós.

Ao perder algo que realmente queríamos, almejávamos, a decepção é certa, pensamos onde foi que erramos, e o que poderia ter sido diferente?

Mas muitas vezes esquecemos que quando a vida permite que nós percamos algo que realmente amávamos ou queríamos, é porque ela quer dar-nos algo melhor, ou simplesmente, porque ainda não é chegada a hora de o termos.

Quando as coisas parecem ser difíceis claro que não devemos desistir na hora, porque a vida quer ver qual o preço que realmente estamos dispostos a pagar, para obter o que queremos, e se realmente somos merecedores. É necessário lutar, porque sem lutas, não há vitórias, e sem vitórias não há realizações, uma coisa leva à outra.

Devemos dar o nosso melhor, no que for, devemos aceitar a vontade da vida, porque só ela tem a plena certeza do que realmente é bom para nós.

Precisamos lutar, não devemos desistir do que queremos.

As adversidades podem acontecer, mas quando a vida quer não há quem a impeça de fazer, quantas vezes tu achavas que não havia mais solução para um determinado assunto, e de repente vês tudo a encaminhar-se, tudo sendo guiado, como se uma mão colocasse as coisas no seu devido lugar? Acontece que não é uma mão, é a vida que se move a teu favor.

E se realmente a vida não conceder o que teu coração deseja, é porque ela tem preparado algo melhor para ti. Então luta por isso, e quando for a hora certa vai acontecer.

No fim tudo dá certo, e se não deu certo é porque ainda não chegou ao fim.

Por: Fábio de Melo

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