Não quero metade de ti. Quero-te com todas as partes, com todas as qualidades e com todos os defeitos. Quero porque te amo. E amo-te por inteiro. Por isso, não me contento com metade de ti.

Vem se achares que vale a pena, mas se vieres, vem contigo. Não venhas com outro alguém senão tu. Não quero cópias de ti, quero-te assim. Quero que me agarres, que me abraces e que me beijes como só tu sabes. E quero morder-te a orelha, dizer-te que te amo e corar com a tua resposta. Mas quero que seja sincera. E que seja a maior verdade que alguma vez me contes.

Não te escondas de mim.

Solta-te dessa amarra que te impede de voar. E voa! Voa para perto de mim, porque eu preciso de ti. Preciso de nós.

E quero-te por inteiro, porque te amo. E amo sem saber o que isso significa, mas amo. Porque não te quero perder. Dói só de pensar. Quero-te comigo. Para sempre, talvez. Ou se isso não for possível, até ao fim de nós. Mas quero-te por inteiro porque é mais difícil perder-te.

Ainda assim, quero-te livre. Mas quero que saibas o caminho de volta e que te lembres dos nossos segredos. Quero que os guardes como se fossem ouro. E, no fundo, são o nosso tesouro. Aquilo que nos mantém unidos, que nos mantém inteiros, que nos mantém um só.

Mas quero-te por inteiro, porque te amo.

E posso continuar a não saber qual a melhor definição do amor, mas sinto-o. E sinto que te amo. E amo-te como tu és. Aliás, amo-te pelo que és. E pelo que me fazes ser. Amo-te porque me amo quando estou contigo. E contigo sou inteira. Por isso, não me contento com metade de ti.