Parece um cliché, realmente. Amor que dure uma vida inteira. Agora isso é algo meio filme romântico de Nicholas Sparks, não? Ou o amor ainda vence para sempre fora do ecrã, fora dos livros, fora da imaginação? Mas a verdade é que quero. Quero alguém para amar a vida inteira. Quero acordar do teu lado, de segunda a domingo com direito a feriados e épocas festivas. Quero crescer contigo. Quero levar-te a viajar a sítios onde nunca pensaste ir. E se um dia lá voltares sem mim, lembrar-te-ás de nós logo de primeiro impacto. Quero preparar-te o pequeno almoço dia sempre-que-me-apetecer, ir jantar fora todas as sextas-feiras, reunir com os nossos amigos no fim-de-semana.

Quero esse amor intenso que não me diminui, não me reprime, não me prende. Quero esse amor livre, leve, solto. Quero amar-te uma vida inteira, sejas lá quem fores. Quero que sejas o meu ombro amigo. Que festejes as minhas vitórias e me motives a avançar quando fracasso. Quero ser melhor. Quero sentir que te amo cada vez mais todos os dias até o meu corpo já não ter mais força. Quero esse amor que tanto falam, esse que nunca tem fim. Esse que dura uma vida inteira.

Quero um amor para a vida inteira.

Quero as brigas bestas e as lutas de almofadas. Quero dormir de conchinha. Quero acompanhar a tua vida, de mão dada contigo, passo a passo. Quero esse amor que me consome, que me completa, que me fortalece. Quero esse amor que não oprime, que não regride, que não desaba.

Quero amar alguém a vida toda.

Quero o afeto, o carinho, o respeito, a dedicação. Quero os laços e os desabafos. Quero o orgulho, a educação, a liberdade. Quero esse amor incontrolável, inigualável que não se mede e de quem não se abdica. Quero esse amor que dura a vida inteira. Amar-te uma vida inteira. Aceitas?