O mau da fita numa história com um coração partido é sempre o homem. Relaxa mulher. Isto não passa de um estereótipo sem qualquer fundamento: por vocês declarado como refúgio à vossa pseudo imagem de princesinhas intocáveis. Rejeitadas ou magoadas ou mesmo destruídas por um ser andante e inescrupuloso.

Nós homens também sabemos amar. Cada um de nós ama à sua maneira. Uns dão flores. Outros dão atenção. Há aqueles que pouco demonstram, pois as desilusões obrigam-nos a estar na defensiva. Portanto destruam esse homem por vocês criado. Desculpem-me a desmistificação: nós não somos todos iguais e não existe nenhum de nós perfeito. Mas por favor retirem essa ideia de homem baseada num ser vivo respirador que não sabe o valor de uma mulher. Esse não é o homem. E com certeza não caracteriza o homem.

“Pois nós homens, amamos as mulheres.”

O homem vai, à maneira dele, mostrar-te que te ama. Talvez não seja a forma que tu mais gostas que ele demonstre. Vai dar-te a atenção que tu mereces. Mostrar-te-á quando estiveres errada. Irá repreender-te quando falhares. Cairá contigo. Levantar-se-ão juntos. Derreter-se-á com o teu sorriso. E sempre te irá surpreender. Pois nós homens, amamos as mulheres. E adoramos que assim seja.

A verdade é que homens e mulheres têm os corações partidos e são esses que se completam. Não busquemos esses meninos e meninas descontrolados por êxtase, pois jamais encontraremos o amor.

“O amor existe quando duas pessoas se tornam numa só (…)”

O amor vive num bom dia. Num sorriso. Numa discussão sem abandono. Habita em palavras confortantes. O amor existe quando duas pessoas se tornam numa só: e vivem para esse novo ser unido pelo amor.

Nem homens nem mulheres são responsáveis por corações destroçados. A responsabilidade recai brutalmente sob esses seres que teimam em esbarrar contra nós.